segunda-feira, 27 de junho de 2011

Religião, Seita e Heresias

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”.
Mt 24:24
Introdução

            Por não poder destruir a Bíblia, nem contestar as suas palavras, o Diabo e seus anjos tentam esconder ou torcer as verdades contidas neste tão poderoso livro, que é a Palavra de Deus. É por isso que temos a responsabilidade e a obrigação de conhecer a doutrina pura e verdadeira que se encontra na Bíblia Sagrada e assim, arrebatar com coragem, almas que estão sendo enganadas por Satanás e seus adeptos.

1. Religião
1.1 A palavra Religião vem do latim religare que significa Ligar-se       novamente.

1.2 Conceito: Religião é a virtude do homem que presta a Deus o culto que lhe é devido. Jo 4:24; Rm 12:1.

1.3 Ser religioso significa: Cumprir cuidadosamente os seus deveres religiosos. Lc 18:10-13.

2. Seita
2.1 O termo Seita vem do substantivo latino “Secta” e do verbo “Sequi” que significa Seguir.

2.2 Conceito: Seita é um grupo religioso que possui sua doutrina particular, seus próprios princípios, que diferem daqueles que estão em torno da pessoa de Jesus Cristo. I Pe 3:15,16; At 5:17; 15:5.

2.3 O que identifica uma seita:
a) Jesus Cristo não é o centro das atenções.
b)Tem outras fontes doutrinárias além da Bíblia, isto é, crê somente em
    parte da Bíblia.
c) São pretensiosos, dizem ser os únicos que estão certos.
d) Usa de falsa interpretação.
e) Ensina ao homem a desenvolver sua própria salvação.
2.4 Nomes de algumas seitas e seus fundadores:
a) Adventismo do Sétimo Dia – William Miller.
b) Mormonismo (A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias)
     -  Josefh Smith Júnior.
c) Testemunhas de Jeová – Charles Taze Russell.
d) Meninos de Deus – David Brandt Berg.

3. Heresia
3.1 Conceito: Heresia é toda doutrina que em matéria de fé sustenta opiniões contrárias à Palavra de Deus. II Pe 2:1.

3.2 Características de uma heresia:
a) Desarmonia com a Bíblia
b) Apreciação doutrinária de modo unilateral
c) Contradição entre os fatos
d) Incoerência lógica







“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Jô 8:32

O Nove Crente e o Discipulado

“E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”.
II Tm 2:2.
Introdução

O que é Discipulado
Conceito: Discipulado é o processo de formação de discípulos, ou seja, o trabalho que faz as pessoas aceitarem a Cristo e permanecerem no seu evangelho, capacitando-as a produzirem frutos. Mt 28:19,20.
Discipulado é um trabalho que requer muita dedicação às pessoas. Por isso precisa haver bastante perseverança, não deixando ser interrompido, até que a pessoa se firme, estando pronta para exercer o papel de um discípulo multiplicador.
Quem pensa em fazer discipulado, deve estar consciente de que vai ser servo, e como servo, fará todo o esforço possível para não deixar que se perca nenhum dos que aceitarem a Jesus.

1. Por que devemos fazer Discipulado:
a) Porque é uma ordem de Jesus. Mt 28:19,20.
b) Porque a Igreja primitiva fez. At 2:42-47; 14:21,22.
c) Para promover o crescimento da igreja. Jo 15.16; Mt 25:20,21.

2. Benefícios do discipulado:
a) Estimula o crescimento espiritual (avivamento). At 2:42.
b) Promove o crescimento numérico da igreja. At 2:46,47.
c) Formação de crentes enraizados. I Pe 2:2; Sl 125.1; Ef 4:14.
d) Formação de obreiros bem preparados. II Tm 2:15

3. Quanto às fases do Discipulado
3.1. Primeira Fase: Pregação (evangelização). Esta fase é o início de
       todo o processo, foi assim que Jesus iniciou  e ensinou, conforme
       os textos seguintes. Mt 4:17-19; Mc 16:15: Rm 10:14; I Co 9:16.
3.2. Segunda Fase: Integração. O processo do discipulado não pode ser interrompido já na primeira fase. Não devemos apenas pregar para alguém e abandoná-lo após sua decisão para Cristo. Temos que lhe propiciar condições favoráveis ao seu crescimento espiritual, pois quando isto não acontece, muitos desanimam da fé e voltam para o mundo e morre tal como um bebê abandonado. Jesus e os Apóstolos cuidaram dos novos convertidos. Jo 17:12; At 2:42; 15:36.
3.3. Terceira Fase: Ensino. O novo crente precisa passar por este estágio de formação, visando o seu desenvolvimento espiritual para o serviço do Senhor Jesus. Mt 4:19; II Pe 3:18; II Tm 2:15.
Cuidado! O ensino aplicado ao novo convertido não deve ser o mesmo dos adultos, pois estamos lidando com recém-nascidos, aos quais não devemos dar comida sólida, e sim, o leite racional. I Co 3.2.
Este ensino deve ser dado preferencialmente na igreja, pois o novo convertido precisa freqüentar a Escola Dominical desde cedo.       É na igreja onde ele recebe também o ensino dado pelo Pastor nas diversas atividades cotidianas. Outros trabalhos são desenvolvidos, nos quais ele aprende cantando, orando, evangelizando, etc. É bom lembrar, que o novo convertido deve participar de todas as atividades, mas sempre como aprendiz.

4. Visitas aos novos convertidos, uma ação necessária
O trabalho de visitas é indispensável para que se concretize a formação de discípulos, pois são muitas as dificuldades encontradas pelos novos convertidos e que muitas vezes só as percebemos indo ao seu encontro.
Para isto se faz necessário que a igreja disponha de pessoas capacitadas, dada a fragilidade dessas pessoas que são ainda como bebês, precisando de tratamento especial. Os discipuladores devem ser pessoas experientes, podendo aconselhar e contornar situações delicadas.

4.1. Benefícios do Aconselhamento Pessoal
a) Atenção especial ao novo convertido.
b) Amigo mais chegado do novo convertido.
c) Visitar a família do novo convertido.
d) Promover o avivamento mútuo.
e) Ajuda material ao novo convertido, quando necessário. 

O Quê Cremos

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”.
Jo 5:39
Introdução
           
Esta lição tem como objetivo informar com segurança os princípios bíblicos que nos fazem entrar na comunhão com o nosso Pai celestial, crendo inteiramente na sua Santa Palavra que é a verdade. O nosso credo não está fundamentado em costumes ou tradições humanas, e sim, na Bíblia Sagrada.

1.  Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o
     Filho e o Espírito Santo. Dt 6:4; Mt 28:19 e Mc 12:29.

2.  Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé
     normativa para a vida e o caráter cristão II Tm 3:14-17.

3.  Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em
     sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa
     aos céus Is 7:14; Rm 8:34 e At 1:9.

4.  Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e
     que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de
     Jesus Cristo é que pode restaurar a Deus Rm 3:23 e At 3:19.

5.  Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo
     poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o
     homem digno do Reino dos Céus Jo 3:3-8.

6.  No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna
     justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no
     sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor At 10:43;
     Rm 10:13; 3:24-26 e Hb 7:25; 5:9.

7.  No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez
     em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme
     determinou o Senhor Jesus Cristo Mt 28:19; Rm 6:1-6 e Cl 2:12.
8.  Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa
     mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do
     poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos
     capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo Hb 9:14 e
     I Pe 1:15.

9.  No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante
     a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras
     línguas, conforme a sua vontade At 1:5; 2:4; 10:44-46; 19:1-7.

10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à
      Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade I Co 12:
      1-12.

11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas.
      Primeira – invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra,
      antes da Grande Tribulação; segunda – Igreja glorificada, para reinar
      sobre o mundo durante mil anos I Ts 4:16,17; I Co 15:51-54; Ap 20:4;
      Zc 14:5 e Jd 14.

12. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para
      receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na
      terra II Co 5:10.

13. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis
      Ap 20:11-15.

14. E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e
      tormento para os infiéis Mt 25:46.

A C ontribuição Cristã

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”.
II Co 9:7
Introdução
            Nesta aula, falaremos sobre a contribuição para a obra de Deus. Nos dias em que vivemos, há infelizmente, muita exploração em certos grupos religiosos, o que torna o assunto pouco simpático para ser falado. Entretanto, o crente que crê na Palavra de Deus, entende que tudo vem de Deus, inclusive a parte financeira, pela qual deve ser-lhe muito grato. Desse modo, com base na Bíblia, veremos o valor da contribuição cristã.

1. A Bíblia fala neste assunto?
            Sim, no Antigo Testamento o povo de Deus tinha prazer em contribuir para as coisas materiais ligadas à casa do Senhor. Com esse empenho, o rei Davi providenciou os recursos necessários para a construção do Templo de Israel. I Cr 29:2,3,14,16,17. No versículo 14, diz que todo o povo contribuiu para a casa de Deus, com muita alegria e voluntariedade.

2. Como deve ser a contribuição?
            Examinando a Bíblia, concluímos que a contribuição pode ser entendida de dois modos:

a) Dízimo;
b) Ofertas Alçadas.

2.1 Quanto ao dízimo.
a) É um dever do servo de Deus.
            Lemos em Ml 3:10a “Trazei todos os dízimos a Casa do Tesouro”. Vê-se nesse trecho que o servo de Deus é exortado a trazer o dízimo à Casa do Tesouro. Isto se referia à tesouraria do Templo, em Israel. Hoje, a Casa do Tesouro é a tesouraria da Igreja.
            Alguém diz que os dízimos eram só para o Antigo Testamento. Entretanto, no Novo Testamento, em Mt 23:23, Jesus disse para os fariseus que eles deveriam guardar a misericórdia e a fé, sem se omitirem de entregar o dízimo: “Fazei estas coisas (misericórdia e fé), sem omitir aquelas (o dízimo)”
b) O dízimo serve para a manutenção da obra de Deus. Em Ml 3:10 diz: “Trazei... para que haja mantimento na minha casa”. ‘Toda organização aqui na terra, precisa de recursos materiais ou financeiros, para a sua subsistência. Se não receber de governos ou de outra fonte, precisa manter-se por si mesma, com a contribuição de seus membros.
            “A igreja não depende de ajuda do governo”.
c) Deus desafia o homem a fazer prova Dele, ao ser dizimista. O Senhor     diz em Ml 3:10c: ‘Trazei..., e depois fazei prova de Mim...’.
d) Deus promete bênçãos de abundância ao dizimista. Em Ml 3:10d diz:     “Se Eu não vos abrir as janelas do céu...”.
e) Trazer o dízimo é um ato de fé e obediência.
     Se o crente não crê que Deus vai abençoá-lo por contribuir para sua      obra com sua renda, não adianta dar o dízimo. Leia Pv 3:9,10. Isso      depende de fé, e não de lógica humana.
f) O dízimo quer dizer 10% da renda pessoal.
    Alguém acha isso um absurdo, que estamos enriquecendo aos     pastores. Mas já foi testado e comprovado que a pessoa sem Jesus     gasta no mundo com coisas supérfluas, com vícios, vaidades, clubes,     etc. muito mais do que os 10% que os servos de Deus dão na Casa do     Senhor.
g) A Igreja não fiscaliza quem dá ou não o dízimo. Apesar de ser um      dever do cristão, a igreja não deve fiscalizar os irmãos, mas deve      confiar que entregarão voluntariamente. Agindo assim, evitará alguns      constrangimentos que poderão ocorrer.

2.2 Quanto às ofertas alçadas
            São ofertas levantadas. Não constituem uma obrigação expressa, mas são para atender às necessidades da igreja, juntamente com os dízimos. Ex 35,21; Dt 16:10.

3. Para que serve a contribuição na Igreja atual?
3.1  - Para manter os trabalhos de Evangelização.
·         A igreja mantém obreiros no interior, e também no exterior do nosso País.
3.2 Manutenção do Patrimônio
·         Construção de Templos compra de equipamentos, utensílios, etc.
3.3  Ajuda aos necessitados da Igreja
·         Viúvas, órfãos e outros irmãos carentes.

Entendendo a Vontade de Deus

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12:2
Introdução

            Como servos de Deus, salvos por Cristo Jesus, temos o privilégio de podermos contar com a orientação do Senhor em nossas vidas. Ele nos mostra como vivermos no centro da sua vontade.

1. Qual a vontade de DEUS a nosso respeito?
            Com base no texto áureo, a vontade de Deus para nossas vidas se expressa de três maneiras:

1.1 É boa
            Não poderia ser diferente. Um Deus Bom, só pode ter Boa Vontade para com os seus servos. Quando Jesus nasceu, os anjos apareceram diante dos pastore e disseram, cantando: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens”. Lc 2:14.

1.2 É agradável
            Deus, sendo nosso Pai amoroso, não deseja para nós, coisas desagradáveis. Ao contrário, Ele quer que tenhamos uma vida agradável. Jesus, que veio trazer o plano de Deus para nossas vidas, disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”. Jo 10:10b. Essa vida abundante é uma vida cheia de paz, de bênçãos, de alegria, vida agradável.

1.3 É perfeita
            Deus é perfeito. Ele deseja dar-nos um plano perfeito para nosso viver. Nesse plano, Ele não deseja dar-nos coisas inferiores ou de pouco valor, mas quer dar-nos coisas perfeitas de sua parte: Paz perfeita, Amor perfeito, Salvação perfeita.
           
Notemos que tudo isso vem de Deus. Nós não temos condições de produzir tais coisas com perfeição, visto que nós mesmos somos imperfeitos. Mas, em comunhão com Deus, podemos desfrutar dessas bênçãos perfeitas em nossas vidas.
2. Promessas Relacionadas com a vontade de Deus

2.1 – Deus promete direção definida. Jo 8:12. Quando fazemos a vontade
         de Deus, não ficamos como barco sem rumo Is 30:21.

2.2 – Deus promete dar sabedoria para entendermos sua vontade. Tg 1:5.
2.3 – Deus promete operar dentro de nós para que possamos fazer sua
         vontade. Fp 2.13; Hb 13.21.
2.4 – Deus promete advertir-nos quando nos afastamos de Sua Vontade.
         O segredo da nossa comunhão com Deus, ficando no centro de sua
         vontade, é sentir a paz de Deus em nossos corações. Se perdermos
         essa paz, alguma coisa está errada. Se temos paz com Deus, tudo
         vai bem. Fp 4:6,7.

3. Como fazer a vontade de Deus
3.1  - Apresentando o nosso corpo em sacrifício vivo a Deus, pois Ele não
tem interesse em sacrifícios de animais, como no Antigo Testamento     Sl 50:12-14, e sim, em sacrifício vivo, de vidas consagradas na sua       obra. Rm 12:1.

3.2  - Estudando a Palavra de Deus. A Bíblia é a revelação da vontade de
Deus Sl 119.105; Js 1:8.

3.3  - Obedecendo à orientação de Deus. Não se pode obedecer a vontade
de Deus, sem seguir a sua orientação. Lc 5:4-6.

3.4 - Aconselhando-nos com irmãos mais antigos. Em geral, os que têm mais tempo de fé, têm muitas experiências a transmitir-nos. Mesmo assim, devemos observar quais os irmãos que possuem idoneidade para orientar-nos Pv 11:14.

3.5 - Devemos estar sempre em oração, pois ela é um recurso maravilhoso pelo qual sentimos maior aproximação com Deus, podendo assim, entender melhor a sua vontade a nosso respeito. Mt 7:7,8;              I Ts 3:10.

Batismo, Santa Ceia e Comunhão

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizado-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Mt 28:19
Introdução

O Batismo e a Santa Ceia são as duas ordenanças da igreja de Cristo. Todo cristão sincero tem prazer em ser batizado em águas, confirmando sua fé publicamente no simbolismo do batismo. A Santa Ceia é uma solenidade marcante na vida da igreja. A comunhão é a união completa entre os irmãos em Cristo.

1. Batismo em águas

1.1 É uma ordenança de Cristo
            Ele mandou batizar. Mt 28:19. Os que são seus discípulos, devem obedecer a essa ordenança. A igreja cristã sempre zelou por esse ato.     At 2:38; 8:12; 10:47.

1.2 É um ato de fé
            Só pode ser batizado em águas quem já é salvo, crendo em Jesus como seu Salvador. At 8:36,37. A pessoa não é batizada para ser salva, mas porque já é salva. A conversão é interior; O batismo é um ato exterior; neste, há uma confirmação da fé interior do crente perante a igreja visível. Por isso não se deve batizar crianças muito pequenas, pois não têm ainda condições de crer de todo o coração.

1.3 É um ato de justiça
            O próprio Salvador foi batizado, afirmando que devia fazer isto para cumprir toda a justiça. Mt 3:13-15. Demonstra o interesse do crente, não somente em ter fé, mas de andar no caminho da justiça de Deus. Se Jesus foi batizado, quanto mais nós seus seguidores devemos passar por este ato de justiça.

1.4 É um ato simbólico
            É símbolo de morte para o mundo, para o pecado, e símbolo de ressurreição para uma nova vida em Cristo Jesus. Rm 6:3-5. Para que o simbolismo seja completo, o batismo deve ser  por imersão em águas. A palavra batismo vem do grego (imergir). Não é bíblico batizar por aspersão, Jesus entrou na água e saiu dela. Mt 3:16.   
2. Santa Ceia

            É a outra ordenança de Cristo, que deverá ser praticada pela igreja até a volta do Senhor Jesus. A Santa Ceia deve ser entendida como:
           
2.1. Um memorial
            Aponta para o passado. Lc 22:19. Relembra a morte do Senhor, através dos seguintes elementos:

a) O Pão: Simbolizando o corpo de Jesus Cristo, partido por nós.
b) O Vinho: Simbolizando o sangue de Jesus Cristo, derramado por nós                       Lc 22:20.

2.2. Um ato de comunhão presente
            Tomai e comei, bebei dele todos. Mt 26:26,27. Só podem tomar a Santa Ceia, aqueles que já estão em comunhão. O novo convertido já é salvo, mas precisa confirmar sua fé perante a igreja, através do batismo em águas, ficando assim, em comunhão como membro da igreja local.

2.3. Uma mensagem de esperança
             Aponta para o futuro “...anunciais a morte do Senhor, ATÉ QUE VENHA”. I Co 11:26. Quem é crente fiel, espera a Vinda do Senhor.

3. Comunhão
            Não é só reunião. É União Completa do crente com Cristo e com os demais cristãos. At 2:42; 4:32. Para que haja Comunhão, é necessário que haja amor no coração. Jo 13:34,35. A comunhão se desenvolve com humildade, amor, união. Sl 133:1; I Jo 1:7.
            É importante, antes de tudo, ter comunhão com Cristo. Se estamos em comunhão com Jesus, sabemos amar os irmãos, compreendendo suas falhas e limitações. A comunhão nos leva à união espiritual e também humana, ao companheirismo, à amizade fraternal sincera e leal.                                                                               

O Testemunho do Cristão

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.
 II Co 5:17
Introdução

            Desde novo convertido, o cristão precisa dar testemunhos, de forma que o nome de Jesus seja glorificado por seu intermédio. Em alguns casos, é importante escrever o testemunho da conversão, a fim de evitar esquecer fatos importantes, e expressar melhor o que Deus realizou na sua vida.

1 – O que deve conter no testemunho pessoal.

1.1.  Quem era antes de ser salvo 
                  O que fazia, o que pensava, por onde andava, e que resultados obtinha com a velha vida de pecados. Ex: Idolatria, vícios, insegurança, principalmente acerca da salvação. “Isso não é uma confissão e sim, um depoimento”. Não precisa dizer tudo. Sl 40:2,3.

1.2. Como foi sua conversão
                   Dizer as circunstâncias; o lugar; o período; a mensagem que ouviu, se possível; o que sentiu em sua alma. Mt 11:28,29.

1.3. Quem é agora
                   Que mudanças ocorreram em sua vida, que transformações experimentou, a certeza de salvação, as novas atitudes. II Co 5:17.

2.        – O cristão deve dar bom testemunho em todo lugar.

            2.1. Diante dos homens
       a) Vivendo de acordo com a vontade de Deus.
       b) Anunciando o amor de Deus.
       c) Não tendo vergonha de Cristo.
       d) Praticando as obras de salvo (não para ser salvo).
           Mt 5:13-16; I Pe 3:15.
  2.2. No lar (na família)
                   É lugar difícil de dar testemunho, mas Deus promete salvar a família. At 16:31. É só você orar, vigiar e dar bom testemunho, pois todos verão que você é uma nova criatura em Cristo Jesus.        
  
Cuidados a observar:

a)      Participe da vida do lar. Se a família reagir negativamente a sua decisão, seja prudente. Não precisa ir a todas as reuniões da igreja, pois sua família poderá ficar preocupada.
b)      Seja mais cumpridor de suas obrigações, para servir de exemplo e ter mais liberdade para ir à igreja.
c)      Seja sincero e humilde, admitindo que pode errar.
d)     Não discuta, forçando sua opinião aos outros, mas tente convencê-los de que está feliz, e que essa mudança é benéfica à família.
e)      Não seja impertinente. Espere, que surgirão oportunidades de pregar para  sua família. Pv 25:11.
f)       Ore pelos familiares, confiando que Deus vai operar nos seus corações.
g)      Leia a Bíblia e ore pedindo a Deus sabedoria para conquistar sua família para Cristo.
h)      Não desista, se houver críticas ou incompreensões. Ef 6:1-4.

2.3. – No trabalho
            O cristão precisa saber que no local de trabalho ele deve ser exemplar,       pois só assim terá a credibilidade dos colegas.
Observe as seguintes recomendações:
a)      Seja leal e verdadeiro.
b)      Procure ser amigo de todos, mas não precisa seguir seus passos Sl 1:1
c)      Não seja inoportuno, pregando no horário de trabalho. Saiba aproveitar as oportunidades.
d)     Evite discutir perante zombadores.
e)      Se alguém lhe persegue, entregue esse problema a Jesus.
f)       Se você é empregado, exerça bem suas atribuições e seja uma bênção para o trabalho. Ef 6:5-7.
g)      Se for patrão, seja justo e amável com seus subordinados. Ef 6:9.
2.4. Na escola
            Lugar muito difícil para permanecer fiel a Deus, o materialismo domina. Não há quase lugar para Deus nas escolas. Por isso você deve adotar os seguintes cuidados:
a) Ore antes de ir à escola;
b) Procure conhecer a Bíblia. II Pe 3:18;
c) Não se irrite com as críticas. Peça graça a Deus. I Pe 3:15;
d) Não se envergonhe diante dos colegas. Distribua folhetos de        boa qualidade e convide-os para vir à Igreja.
e) Não pregue para zombadores. Mt 7:6;
f) Sempre que tiver oportunidade, fale de Jesus, com humildade     mas com firmeza.